Se os atores não reagem, os personagens não evoluem. E, se eles não evoluem, não envolvem – ou, ao menos, não envolvem o espectador que já não foi para o cinema seduzido e determinado a se encantar. No caso de Crepúsculo, esse espectador é maioria, claro. Mas também era no caso de Harry Potter, por exemplo, e no entanto o time dessa outra série nunca deixou de tentar (ainda que nem sempre com sucesso completo)* dar sempre o melhor de si. Nem vale a pena se deter em disparates como a tranquilidade com que a mãe de Bella deixa que a filha de tenros 18 anos se case, ou a bizarra escolha de um vampiro pelo ensolarado Rio de Janeiro (com ruas apinhadas de gente sambando, é óbvio) como destino de lua de mel – esse tipo de tolice brota naturalmente em um terreno como este. [...]O texto completo pode ser encontrada na edição número 2244 , de 23 de novembro de 2011, da Revista Veja, na página 205. A coluna tem o título “Mas que gente mais blasée”.
*Creio que a autora se referiu à atuação do elenco na primeira parte, em minha opinião, a menos emocionante da saga.
por Gustavo D.
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