Há muito tempo Susan trabalha para a Scholastic, editora dos livros da série nos EUA. Ela conta que quando o primeiro livro foi lançado ninguém previa o que se tornaria; conta também que a impressão do primeiro livro foi apenas 50 mil, enquanto a do sétimo livro foi cerca de 13 milhões. E com a magnitude da série crescendo, as medidas de segurança tiveram que mudar.
Ela diz que a Scholastic instituiu medidas de maior segurança para os livros. “Tínhamos um local secreto para trabalhar no livro”, ela revela. Ela também diz que várias pessoas tinham acesso a essa sala mas ninguém sabia quem estava envolvido no projeto. Susan fala que as pessoas que sabiam que ela trabalhava para a Scholastic perguntavam muito a ela sobre detalhes da série, porém ela não podia falar a ninguém sobre o que estava fazendo. Quando alguém questionava sobre os livros, respondia: “Harry quem?”.
Ninguém que trabalhou com os manuscritos de Harry Potter o manteve em seu poder por muito tempo. Cada manuscrito possuía mais de 1000 páginas e tinha que ser editado em duas semanas e ser passado para a próxima etapa. Nenhuma revisão poderia ser feita no computador, já que seria muito fácil enviar alguns trechos do livro pelo computador e o livro ter seu conteúdo vazado.
Na entrevista, Susan fala que tinham muitas pessoas que amariam que alguma parte do livro ou o livro escapasse antes de ser publicado, e também que alguns sites escreviam o enredo do livro e o passavam como autêntico. “As crianças (sabemos que hoje existem fãs desde seis, sete anos até os oitenta, noventa anos) esperavam tão ansiosamente pelos livros”. Ela também conta que nunca teve a oportunidade de conversar com J.K Rowling, mesmo sendo a editora e revisora de quase todos os livros. “A senhora J.K Rowling é muito privada e extremamente talentosa”, disse Susan.
O seu livro favorito é o Prisioneiro de Azkaban porque, segundo ela, Harry “pega um pedaço de sua família de volta” encontrando Sirius. E como vários de nós, ela chorou com a morte de Dumbledore, porém ela sabia que ia acontecer, não de alguma informação privilegiada mas porque “tinha que acontecer”, diz ela, Harry teria que lutar contra Voldemort sozinho.
Mas ela informa que houve um dia muito triste: o dia do término do ultimo livro. “Todos nós choramos muito naquele dia”, confessa. Ela também confessa na entrevista que na manhã depois do lançamento do último livro Harry Potter e as Relíquias da Morte foi no metrô e viu seis ou sete adultos devorando o livro, e então permitiu-se um pequeno sorriso de satisfação.
por: Gustavo D.
A editora britânica de Harry Potter não é a Bloomsbury? ._.
ResponderExcluirA Scholastic é a editora americana, dos EUA.
É verdade Guilherme..
ResponderExcluir"Falha no Engano" kk'
Muito obrigado por nos alertar ^^