Dia 15 de julho de 2011, creio eu que um dia marcante para a vida, principalmente de jovens, de todo o planeta.É praticamente impossível encontrar alguém -ao menos em regiões urbanizadas- que nunca tenha ouvido ao menos menção do nome Harry Potter.Uma saga iniciada em 1997, a qual trouxe uma nova perspectiva quanto à magia, Harry Potter narra à história de uma criança que ao completar seus 11 anos de idade descobre que é um bruxo. (não brinca, é mesmo? :O nem sabia -.-‘) Passando então a estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.Então, o tempo passou, Harry cresceu, a continuação da saga foi publicada conquistando diversos fãs por todo o globo, e seus filmes vieram, até o derradeiro final (quanta redundância), hoje, 15/07/2011.Por vezes esses filmes desapontaram muitos leitores, servindo no máximo como base para uma “imagem” dos cenários, personagens e situações lidos nos livros, e em algumas vezes, até mesmo deixavam o público que nunca havia lido “boiando” com cortes grotescos em determinadas partes.De fato isso é algo que não foi observado em Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1, tão pouco na parte final, a qual vi hoje.O filme inicia com a dramática atmosfera após a morte de dobby, vista no final da parte I. Acredito que muitos sentiram uma pontada de tristeza, senão caíram no choro mesmo, ao ver a lápide de Dobby, “um elfo livre”.A clareza e os detalhes são pontos bem observados daqui pra frente, quando o clima dramático passa para um tom de suspense, ocasionado por certa ausência de trilha em partes como o “interrogatório de Ollivander” quando Harry e seus amigos confirmam suas suspeitas, Voldemort realmente tomou posse d’A Varinha das varinhas.A ação logo toma conta durante o assalto de Gringotts, quando a produção do filme realmente se demonstra plenamente fiel ao livro, a riqueza nos detalhes, como a duplicação das peças no cofre, o momentâneo duelo com os guardas, a traição de grampo e o vôo com o dragão cego são claras provas disto.Daqui pra frente suspense, drama, ação e tristeza misturam-se em um grande turbilhão, onde o público passa a ficar embasbacado com a riqueza da trama.É claro, vale ressaltar o belo trabalho dos atores, esbanjando talento em suas interpretações. Quem não riu de Helena Bonham Carter, interpretando uma Hermione atrapalhada ao se passar por Belatrix? Quem não passou a respeitar mais Minerva, no seu duelo épico contra Severo Snape? Quem não ficou emocionado com a morte de Snape, “vivida” por Alan Rickman?Esses e outros são simples detalhes que me fazem acreditar que esse épico final marca o fim da fase de muitos jovens como eu. Detalhes esses que serão a ultima “imagem” que teremos de uma saga que acompanhou nossa infância, nos ensinou valores como honra, honestidade, amor e amizade. Que nos ajudou a crescer, que em muito marcou nosso caráter. Histórias que com toda certeza, por muito tempo serão lidas, re-lidas, provavelmente passadas de nós para nossos filhos, e gerações afins.Termino esse pequeno texto agradecendo a J.K. Rowling, por nos revelar um mundo novo, um mundo onde sonhos são possíveis, um mundo de MAGIA.
Genial esse guri. kkk'
por Gustavo D.
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