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quinta-feira, 7 de julho de 2011

[COLUNA] O que ele pensou quando...

O que ele pensou quando...

Certo, o grande dia está pertinho, pertinho (dá até pra se sentir dentro do cinema!), então para cortar um pouco a menção à ansiedade (que não é pouca), hoje pensei em algo para relaxar, é gente, para distrair. Revendo os últimos sete filmes de Harry Potter numa maratona de exibição nesse fim de semana com uns amigos na minha casa, me peguei imaginando o que certos personagens pensaram em determinadas cenas. Você nunca se pegou imaginando o pensamento de Harry Potter quando o nome dele saiu do Cálice de Fogo? Ou o que Snape pensou quando viu isso? O que o Lorde das Trevas teria dito ou pensado ao ouvir Harry gritando que Voldemort estava de volta? Esse é o espírito do artigo de hoje moçada, vamos imaginar o que esses três personagens pensaram em momentos tensos da saga.

Agora ninguém me segura!

Para começar: Harry Potter (lembrei de Dumbledore chamando Harry no sorteio dos campeões)! Então, vamos mergulhar nas cenas do primeiro filme da franquia HP. O pequeno Harry ergue o pomo de ouro regurgitado e abre aquele sorrisão que desenha outro na face dos fãs, o que ele está pensado? “Agora ninguém me segura!”. No terceiro ano, Harry resolve dá uma voltinha nos corredores escuros de Hogwarts de posse do Mapa do Maroto. De repente, Snape aparece na esquina próxima tão rápido quando a pronúncia do “nox”. “Fudeu! Vou passar a semana limpando vermes!”, pensa Harry. Avançando na saga, estamos no salão principal de olhos vidrados no cálice de fogo (tensão), o sorteio que parecia ter terminado com o nome do terceiro campeão prossegue lançando o quarto, de quem? De quem? Harry! Bem que ele tenta sair de fininho pensando: “Pô! Quem tá querendo ferrar comigo nessa escola além do Snape?”, mas tem jeito? Dumbledore ficou mais bravo que um hipogrifo ofendido, chamou o cidadão para um esporro na sala reservada para os competidores.

Fuja pras montanhas, Harry! Esse não é o Dumbledore bonzinho dos primeiros filmes!!!

Depois de ser quase esgoelado por Dumbledore, o garoto entra para a competição. Chega o dia da batalha com os dragões. Desce aquele clima dramático, tão pesado que prende o ar do competidor e dá-lhe a impressão de que vai ver o seu último lanchinho decorando o chão da tenda. Vem o sorteio das “fofuras”, Harry fica com o simpático Rabo-Córneo Húngaro, que, só por acaso, era o mais cruel, bravo, psicótico e sanguinário dos dragões. Observe só o pensamento do pobre Harry: “Por que a corda só arrebenta pro meu lado?”. Depois de um pula aqui, salta ali, voa alto, voa baixo, cai, rala, quebra volta e alguns arranhões, hematomas e palhas de vassoura queimadas, a primeira tarefa está concluída, Harry está com o ovo na mão (sem indecências, tá?). Aí vem o maravilhoso baile de inverno, você vê o garoto rodopiando na pista de dança, “olha lá, até que ele manda bem!”, você pensa, mas ele, lá naquele sufoco todo, tá entoando o mantra dos dançarinos novatos: “Um, dois, três... um, dois, três, opa! Um pinote e uma levantada!”.


Ah...O labirinto, coisa linda, as plantinhas verdinhas prontas para engolir o primeiro que der mole perto delas... Depois de muita ralação e sustos, Harry volta de sua viagem macabra ao cemitério com Cedrico morto gritando: “ele voltou! Voldemort voltou!” No meio desse terror todo, ele ainda pode ter tido um fio do seguinte pensamento: “Agora tô ferrado! Snape era refresco!”. Vamos para a Toca, lembram da cena do sofá em Harry Potter e o enigma do príncipe? Gina e Harry sentados numa boa, ela põe uma tortinha na boca de Harry, o clima começa a ficar bom e tal, sem ninguém pra atrapalhar e... Rony (empanturrando-se) senta entre os dois. Muitos fãs endereçaram meigos palavrões ao amigo de Harry. O que se lia na cara de decepção do garoto? “Seu mala...”

Agora vamos imaginar a perspectiva de Snape. Ele tá lá, numa boa na mesa dos professores, nem tão numa boa assim, estava nauseado com o odor terrível de alho que provinha do turbante de Quirrel ao seu lado. Quando o chapéu seletor cogita a possibilidade de por Harry na Sonserina: “Por Salazar! Esse chapéu deve ser lavado no lago, a poeira o está deixando sem senso!”. Depois de perder altos lances da partida de quadribol para manter os olhos colados em Harry para lançar contra-feitiços, perder uma capa por conta de labaredas que não sabe de onde diabos vieram e ver Harry ganhando sua primeira partida de quadribol, logo contra a casa dele, tudo duma tacada só, ele pensa: “Agora mesmo é que esse pirralho vai ficar insuportável, não mereço, é castigo demais para um bruxo só...”


Voltando ao salão principal, Snape numa boa, boa mesmo, Quirrel não tava lá exalando alho. Mas não demora muito e o trança de alho entra aos berros avisando que um trasgo entrou no castelo. Snape pensa: “Estúpido... deve ter o cérebro de um trasgo se pensa que me engana”. Depois de todo o alvoroço, entra acompanhado de Minerva e Quirrel no banheiro destruído pelo trasgo, estreita os olhos: “Como três pirralhos do primeiro ano conseguiram derrubar um trasgo adulto?” (eu teria pensado: Minha nossa! Como ele é grande!!!). O professor encontra Harry no corredor de Hogwarts de posse do Mapa do Maroto: “Olha quem está se oferecendo para limpar vermes nas masmorras”. Snape passa pelo salgueiro lutador e chega onde Sirius e Remo estão se abraçando alegremente: “Ah, então era isso que vocês faziam aqui... sei”. Nova oportunidade de ser professor de Defesa Contra Artes das Trevas, então fica sabendo que Lockhart vai ministrar a matéria: “O que Lockhart é capaz de fazer? Sorrir para afugentar um basilisco? Trelawney e seus incensos nauseantes fariam trabalho mais eficiente!”. Dia do sorteio dos campeões no Cálice de Fogo, o nome de Harry sendo gritado pelo diretor, Harry ficou que não sabia onde por a cara e Snape imagina: “Agora você está encrencado, quero ver como vai fazer para escapar dessa, Potter!”. O professor está em altas meditações ao lado de Minerva na arquibancada do torneio tribruxo e Harry retorna com Cedrico morto, gritando: ele voltou! Voldemort voltou! Snape sobressalta, examina e suspira: "Ora, antes ele do que seu pai!".

Tenha medo, basilisco...

E o que Voldemort pensou quando: Quirrel avisa sobre o trasgo: "Um trasgo? Verdade? Você tem cérebro? Caramba, você tem cérebro!", Harry contra o dragão Rabo-Córneo Húngaro: "Não! Serei eu o assassino de Harry Potter! Pare já com isso sua lagartixa de asas!", Harry sendo atacado por Dementadores no mundo trouxa: "Depois de todo o meu esforço? Qual parte do: ‘quem vai matá-lo sou eu’, vocês não entenderam?!". Harry atravessa o portal e volta para a arena da entrada do labirinto com Cedrico morto, gritando: Ele voltou! Voldemort voltou! “Potter... não pensei que ia fazer tanta festa...”. Harry caindo supostamente morto depois do Avada Kedavra lançado por Voldemort: "Finalmente... Tudo está do jeito que deveria estar”. Harry retoma a consciência depois do Avada Kedavra: “Por todos os gatos e suas vidas! Quantos Avada Kedavras terei de lançar em você?!”.


Bom galera, espero que tenha sido divertido ler essas possibilidades, é claro que tem centenas de cenas ultra legais que daria pra ficar desfiando aqui, mas não vou querer alugar vocês tanto assim, até a próxima e fiquem de olho no OG!

Aline Freitas

Isso deixa uma reflexão pra nós... O que será que Harry pensou quando a Gina foi amarrar o tenis dele no filme HP6? Comentem.

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por Gustavo D.

Um comentário:

  1. "O que será que Harry pensou quando a Gina foi amarrar o tenis dele no filme HP6?" ... Nem vou falar nada. IAUSHAHSAIHSAIUSH
    Enfim, muitas risadas com esse post. Deu pra dar uma descontraída, mas também trouxe a nostalgia de quando se pensava que esses 10 anos durariam para sempre. :/

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