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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

[COLUNA] Produção da série Harry Potter: A saga por trás das câmeras!


Estive devorando nas últimas oito noites (de dia não há chances) o espetacular “Harry Potter das páginas para a tela”, o livro conta em suas mais de quinhentas páginas, a impressionante saga dos produtores da série HP em busca dos melhores meios de materializar o mundo mágico de J.K. Rowling. A movimentação que teve início em 1997, era ingênua quanto a noção do que cada passo dado no final da década de noventa representaria para o futuro (glorioso, diga-se de passagem) da franquia mais espetacular da história do cinema mundial. Columbus dirigiu os dois primeiros filmes e recebeu a importante missão de materializar os alicerces do mundo mágico com base nos quais os diretores seguintes iriam trabalhar. Independente de qualquer coisa, ele merece nossa gratidão por haver se esmerado para atingir o maior nível de fidelidade aos livros possível e não ter nos decepcionado com o quadribol (que foi substancialmente melhorado em termos visuais nas edições posteriores). Alfonso Cuarón expandiu cenários e trouxe tons mais dramáticos à série ao dirigir o terceiro filme da franquia. Mike Newell nos garantiu boas risadas com o quarto filme que, sob sua direção ganhou aspectos mais colegiais e hilários apesar da tensão que girava em torno da volta de Voldemort. David Yates, diretor que segurou a peteca dos quatro últimos filmes trouxe o realismo e o espírito de ambiente oprimido pela movimentação de uma guerra.


Nesses dez anos acompanhamos nos cinemas o resultado do trabalho árduo de uma legião de profissionais que, do projeto de produção aos efeitos especiais, figurino, efeitos visuais, fotografia e interpretações e dezenas de outros elementos essenciais para a constituição da magia contida nos filmes da série Harry Potter, empregaram o melhor de suas habilidades, foram até ao nível da exaustão para conseguir o máximo de realismo, de fidelidade e originalidade inspirada pela literatura de J.K. Rowling e, acima de tudo, pensando na satisfação da nação potteriana. Do maquiador ao marceneiro, do cabeleireiro à costureira, do figurinista ao decorador, dos atores aos dublês, todos merecem nossos aplausos, eles foram fabulosos, assumiram a tarefa com paixão e nos presentearam com cenas magníficas que ficarão gravadas em nossas memórias (e na nossa coleção de DVD’s, rsrsrsr...) até o último dos nossos suspiros. A Warner Bros. merece um “joinha” da nossa parte, ela não tratou a franquia como um saco de batatas, a W.B. acreditou no potencial da série. É como disse o diretor executivo da Warner em Los Angeles, Lionel Wigram: “Não há ninguém no mercado tão disposto a gastar dinheiro que for preciso para garantir qualidade”. Valeu Warner!

O último disco de informações especiais da nossa amada série, trás um curta muito fofo acompanhado de uma música mais fofinha ainda, com as tomadas da “claquete dourada” (me emociono toda vez que lembro das cenas, que são hilárias, mas não deixam de emocionar). O curta da “claquete dourada” foi composto por várias tomadas onde alguém da equipe de eletricistas, maquiadores, cabeleireiros, figurinistas, designers, amigos, familiares em visita ao set, era filmado segurando uma tomada da claquete. Cada um dos atores foi filmado segurando a claquete do seu último dia de filmagem. Segurar a claquete do seu último dia na série Harry Potter foi triste, quem não lembra de Helena Carter (Belatriz) se emocionando ao segurar a sua última claquete? (até eu chorei!). Na última tomada da claquete final, há uma tomada baseada em um único ponto de vista com membros da equipe dando adeus de seus escritórios. Quando você tem a visão dessas pessoas que ficaram atrás das câmeras o tempo todo, dando o melhor de si para trazer deslumbre e diversão para os fãs de Harry Potter ao longo desses anos, acenando com sorrisos embargados pela nostalgia do fim, dando claro sinal de que estão se retirando do mundo mágico dos estúdios e das oficinas de produção, faz surgir o velho nó na garganta. No finalzinho, quando a câmera capta o diretor David Yates entrando no seu carro e indo embora, as lágrimas desabam, tem-se a vontade de gritar: “Volta! Não vai embora! Não nos deixe!!!”, mas ele vai, e a imagem some.


Não, não vou dizer que acabou, a magia do mundo mágico de J.K. Rowling é infinita. Não acabou, entramos para uma nova fase, a fase em que a magia deverá fluir através de nós para as próximas gerações e, se temos imagens espetaculares e com um nível de realismo e detalhe extraordinário, devemos isso a todas as habilidosas equipes envolvidas na elaboração e execução de cada pedacinho das muitas cenas que nos fizeram suspirar, chorar, rir, prender o fôlego ou ter vontade de partir pra cima, a eles, nossa gratidão.

Entrando no clima das sensações que o espetacular trabalho dessas equipes nos proporcionou, irei produzir uma série especial de cinco postagens que serão publicadas no OG toda terça-feira a partir da próxima semana. A série recebeu o nome de “Top 8 cenas”, a ideia é destacar uma cena de cada um dos oito filmes dentro de uma categoria pré-estabelecida, assim, na próxima terça nós teremos o “Top 8 cenas de efeitos especiais e visuais de tirar o fôlego”, fiquem de olho no OG e acompanhem essa série que promete relembrar momentos importantes da nossa caminhada junto a série Harry Potter.

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