1 – Harry Potter e a Pedra Filosofal: O tabuleiro gigante de xadrez bruxo.
Trata-se de uma cena visualmente imponente e bonita de se ver, mas paradoxalmente ameaçadora, de botar medo mesmo. Ao ser indagado se aquilo seria como no xadrez bruxo normal, Ron ordena que uma peça se desloque no tabuleiro e... sim, seria igual! Aquilo foi de assustar. As peças sem expressão e os movimentos precisos dos golpes que destroçavam as estátuas que davam “passo em falso” no jogo faziam (e a inda fazem) a adrenalina do potteriano subir.
2 – Harry Potter e a Câmara Secreta: O basilisco.
Quando todo mundo se pegava imaginando se iriam montar uma cobrinha ridícula para mostrar como materialização do poderoso e não menos perigoso basilisco (bichinho de estimação de Salazar), surge na tela uma serpente encapetada de vários metros, tão assustadora quanto à descrita pela autora dos livros. Os olhos do basilisco petrificou muita gente na platéia. A perseguição do bicho ao pobre Harry que não daria nem para iniciar o lanche do monstro, foi de tirar o fôlego! O efeito de realidade nos arrancou alguns segundos de respiração presa, principalmente quando Harry ficou encurralado num ponto do encanamento onde não havia saída e ficou bem próximo das fuças da enorme serpente que, a essa altura, exibia um nauseante par de olhos perfurados pela Fênix de Dumbledore.
3 – Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: O lobisomem.
Essa foi a parte onde você pôde descobrir quem era poser nas proximidades da sua poltrona. Quando Lupin começou a ceder à sua licantropia, os posers exclamaram: “Ai meu Deus! Ele vai matar alguém!”. Mas vamos pro sério agora, nessa cena houve uma inovação sutil na arte de mostrar a transformação de ser humano em lobisomem. Tradicionalmente, o enfoque vai das presas ameaçadoras aos pelos que crescem no corpo. Em Harry Potter, a galera trabalhou um sentido mais humano, vamos dizer assim. Levando em consideração que o olhar manifesta o estado da alma, o primeiro enfoque foi o olho de Lupin. Os efeitos trabalharam na transição do olhar humano para um olhar bestial e sem controle, passando deste ponto para mãos e pés. Essa foi de fato uma cena bem tramada e que nos deixou apreensivos.
4 – Harry Potter e o Cálice de Fogo: Harry contra o Rabo Córneo.
A tensão começa já na tenda quando acompanhamos a sufocante espera de Harry por sua vez na tarefa de “pegar um dragão a unha”. A tensão vai crescendo à medida que a tenda se esvazia até que chega o momento de dizer “oi” para o dragão. O que se segue é uma das perseguições aéreas que mais injetaram adrenalina nas nossas veias. Foi um voa Harry, esquiva Harry, abaixa, voa alto, voa baixo, esbarra em torres, escorrega, levanta e foge, Harry! E o dragão logo atrás sem dá um segundo de sossego para o pobre Harry e para o nosso coração que já tava a mil. A perseguição do dragão merece um “uau!” da galera.
5 – Harry Potter e a Ordem da Fênix: Voldemort quebra as vidraças do Ministério da Magia.
O duelo de Voldemort contra Dumbledore foi eletrizante, mas dentro desse momento tão tenso, podemos destacar a destruição das vidraças do Ministério da Magia como a parte que fez a galera arregalar os olhos. A magnitude da imagem de milhares de cacos despencando para todos os lados foi imensa. Temos uma bela imagem que faz a tensão aumentar e o ar do duelo ficar mais perigoso e letal. A sensação e impacto da imagem dos cacos voando é tão intensa que você fica esperando que algum pedacinho salpique na platéia.
6 – Harry Potter e o Enigma do Príncipe: A queda da ponte Brockdale.
Certo, eu sei que a parte da caverna com a horcrux não deixou a desejar com seus inferis, chamas e etc. Mas a cena que mexeu de imediato com a adrenalina da grande maioria estava logo nos primeiros minutos do 6º filme da série: a queda da ponte. Esse é o momento dramático em que vemos os efeitos da guerra bruxa no mundo trouxa. As imagens são bem dinâmicas e realistas levando quem assiste a esquecer de dar aquela respiradinha enquanto os cabos da imponente via sob o rio britânico se soltam levando toda a estrutura para o fundo do curso d’água.
7 – Harry Potter e As Relíquias da Morte parte 1: O ataque dos comensais aos sete Harry’s.
Os sete Harry’s, sem dúvida, foi um dos efeitos mais trabalhosos e mais interessantes do filme RdM1, o projeto foi muito bem elaborado, obteve uma excelente perspectiva de imagem e deixou essa parte, tão importante, fluir de modo natural na tela. Mas o que tirou o nosso fôlego mesmo foi o que viria a seguir. Depois de decolarem rumo à Toca, cada cópia e original em uma montaria diferente, um enxame de Comensais da Morte aparece e começa uma batalha de varinhas e evoluções aéreas. Por ser constituída por vários elementos em movimento ao mesmo tempo, possui um nível de dificuldade considerável e o resultado não foi ruim, deu pra deixar o coração acelerado. Só mais uma coisinha, não para efeito de destaque, claro, posto que não foi bem um prender de fôlego, foi um susto miserável mesmo: Nagini a cobra sacana. Quem não levou um susto do caramba quando aquela criatura pulou do nada em cima de Harry e Hermione na casa de Batilda Bagshot? Pronto, era só para desabafar... Vamos para a próxima cena.
8 – Harry Potter e As Relíquias da Morte parte 2: O escudo de Hogwarts.
É fato que o RdM2 foi um dos filmes mais ricamente preparado com efeitos de excelentíssima qualidade, mas dentre tantos que poderíamos apontar, ganha o destaque no top 8 o impressionante escudo de Hogwarts. A conjuração do escudo de proteção da escola acumula em si um momento tenso, dramático e muito emocionante. O escudo simboliza a união dos contrários às ideias malignas de Voldemort. Reúne, em um gesto protetor, a ideia de resistência e preparação para o que fosse necessário encarar. A grande preocupação do pessoal do departamento de efeitos especiais era permitir a criação de um escudo fluido que inspirasse naturalidade. E eles conseguiram, o efeito fez a galera respirar fundo (e eu sentir um nó na garganta).
É isso aí gente, esse foi o nosso primeiro Top 8 cenas. Na terça-feira que vem preparem-se para o “Top 8 cenas que fizeram falta”, revisitaremos aqueles momentos em que você ficou fulo de frustração ao descobrir que uma cena maravilhosa e/ou substancial não foi adicionada a edição final. Até lá galera, fiquem de olho no OG.
por Aline Freitas
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