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quinta-feira, 30 de junho de 2011

[COLUNA] Dobby, um elfo livre.

Dobby, um elfo livre.


Quem me conhece sabe que não costumo chorar. Durante a leitura de todos os livros da série, não havia chorado com a morte de Sirius, Dumbledore ou qualquer outro personagem, ainda que tivesse um carinho enorme por eles. Mas ao terminar o capítulo vinte e três de Relíquias da Morte, simplesmente tive que fechar o livro, por que as lágrimas me impediam de ler o que viria a seguir. O capítulo em questão é aquele que termina com a triste morte de Dobby.

Incrível como essa criaturinha de orelhas grandes como as de um morcego e olhos esbugalhados e verdes do tamanho de bolas de tênis tenha me cativado tanto. Confesso que logo quando ele surgiu na trama, não gostava muito dele. Assim como Harry, eu havia sido enfeitiçada com a magia de Hogwarts de tal maneira que, à simples menção de não voltar a ler sobre o castelo, já me sentia triste. Mas, ao final de Câmara Secreta, depois de entender o motivo de suas atitudes, simplesmente me derreti de amores por ele. Afinal, mesmo sem conhecer Harry verdadeiramente, como Rony ou Hermione, por exemplo, já se preocupava com ele. Mesmo podendo sofrer a ira de seus patrões, não mediu esforços para ver ‘O Menino que Sobreviveu’ em segurança.


Dobby sempre me lembra bondade, da forma mais pura e bonita que possa existir. Em Cálice de Fogo, é incrível a maneira como ele cuida de Winky, nunca desistindo dela, ainda que ela já houvesse desistido de si mesma. Mais incrível do que isso é a enorme alegria que ele tem em ajudar Harry, nem que seja para lhe dar uma simples informação. Parece que, a seu ver, o fato de o bruxo o ter liberto é uma dívida que nem 1000 galeões poderiam pagar.

Outra característica marcante dessa criaturinha é sua coragem. Não se engane: apesar da aparência frágil, Dobby tem tanta valentia quanto o mais destemido auror. Talvez aquele velho ditado seja verdade: “São nos menores frascos que se encontram os melhores perfumes”.

Dobby, ao contrário dos outros elfos, gosta de ser livre e não tem vergonha de mostrar isso. Usa com maior orgulho seus gorros e meias, símbolos de sua liberdade. Esse seu jeito de ser acaba nos trazendo uma enorme lição: Não tenha medo de ser diferente, apenas seja você mesmo. Defenda suas idéias e pontos de vista, ainda que ninguém o apóie. Afinal, sua felicidade depende apenas de você mesmo.

Laís Seus

O que acharam da primeira coluna da nossa querida Laís? Comentem.

por: Gustavo D.

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